quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A EDUCAÇÃO INFANTIL NO NOVO TESTAMENTO

A EDUCAÇÃO INFANTIL NO NOVO TESTAMENTO
Nós, cristãos, não nos debruçamos, ainda, sobre a questão da educação da criança segundo os ditames do Novo Testamento. Sabemos que com Jesus Cristo tudo se fez novo! Mas, continuamos nos inspirando no Antigo Testamento para criar as crianças. Ignoramos que o aperfeiçoamento da Lei mosaica, por Cristo, abrange todos os setores da vida humana. Entretanto, deixamos as crianças de lado. As idéias de liberdade, próprias do cristianismo, projetaram-se sobre todos os setores da sociedade. E um ponto final foi colocado sobre tudo o que representasse escravização do homem e da mulher dentro do contexto social. Transformação que deu origem ao sistema político democrático no qual, entre outras, a mulher alcançou o status de cidadã e todos foram considerados iguais perante a lei. Nós, ou muitos de nós, evangélicos, esquecemos de nos atualizar quanto à criação das crianças, segundo a Mensagem da Cruz. Somente evocamos os textos do Antigo Testamento no que concerne à educação infantil e dos jovens. Textos que aconselhavam a fustigar a criança com a “vara”. Ainda que no livro de Provérbios (23.13) esse trecho pareça muito claro nesse sentido, a palavra “vara” também tem o significado de Palavra de Deus. Vemos isso em numerosas passagens bíblicas, inclusive no Salmo 23. 4: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem."
Reportando-nos, novamente, ao Novo Testamento, encontramos o episódio em que o menino Jesus, então com 12 anos de idade, passa três dias desaparecido e seus pais procurando-o, aflitos. Ao encontrá-lo no templo, discutindo com os doutores, Maria e José o receberam em paz. Maria apenas perguntou-lhe: "Filho, por que fizeste assim para conosco?" Observe-se, também, que Jesus estava tratando dos assuntos do PAI, como Ele mesmo disse à Maria: "Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? Tudo resolvido, portanto! e sem agressividade, exemplo que devemos imitar na resolução de nossas quizilas. Conclusão: com crianças nos cabe tratá-las com paciência e compreensão. Quando adultas elas agirão assim também.
Menções feitas sobre as crianças, por Jesus Cristo, no Novo Testamento, são repletas de amor. Mateus 21.15 e 16, registra: "Os meninos no templo exclamavam: Hosana ao Filho de Davi." Ao ouvir isso, e a repreensão dos sacerdotes e dos escribas,Jesus exclama:"Nunca lestes: "Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?" Em outra ocasião, quando os discípulos queriam impedir que trouxessem crianças para que Jesus lhes impusesse as mãos, Jesus disse: "Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus." Isso nos indica a maneira afetuosa com que devemos tratar as crianças.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

ESCRAVAS DA MODA

                                         ESCRAVAS DA MODA

                                                                                Rachel Winter                                     

A mulher atual considera-se livre. As leis realmente a tornaram independente para agir sem necessidade do aval masculino, como acontecia no passado. A sociedade já não se espanta ao vê-la exercer qualquer profissão, mesmo as consideradas tipicamente masculinas. Ótimo! No dia-a-dia, acumulam-se as vitórias no campo profissional.
Mas a mulher libertou-se realmente ? Ou teriam caído apenas as amarras que a prendiam, e ela permanece aturdida sem saber bem o que aconteceu? - O apóstolo Pedro, ao ser liberto da prisão por um anjo, demorou para se dar conta do que havia acontecido, “...parecia-lhe, antes, uma visão”... “Então Pedro caindo em si disse: Agora sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes...Atos 12: 9 e 11. Em muitos sentidos parece que a mulher está tendo apenas uma “visão” da liberdade.
 Ninguém ri
Desconfia-se de sua conscientização sobre o que seja liberdade, por sua servidão à moda, no vestuário e em outros comportamentos sociais. (Como acontecia com nossas avós. Igualzinho!) Todo mundo leva a sério os desfiles de moda. Ninguém esboça um sorriso e muito menos uma sonora gargalhada quando mulheres aparecem com as cabeças (ou outras partes) enfeitadas com penas das mais variadas aves, como se fossem espanadores. Ou embrulhadas em redes de pescador, contorcendo-se como sereias com urticária. Pagam-se fortunas pelas chamadas grandes criações. Há roupas cujo preço equivale ao de um apartamento. E casos até mesmo de universitárias que se prostituem para comprar roupas e bolsas de griffe.
Ameaça à saúde
O corpo tem que ser padronizado, conforme o capricho dos estilistas. Num momento, esquelético. Tipo varapau. Nada de seios. Muitas chegaram a mutilar-se numa mesa de cirurgia para diminuí-los. Agora, voltam para aumentá-los. No afã de emagrecer proliferam os casos de anorexia, bulimia, anemia, etc. (Nossas avós usavam espartilhos para ficarem todas com a mesma silhueta. Cintura fina e ancas largas. Como progredimos!...)  São muitos os exemplos de mulheres famosas vitimadas pela obsessão da magreza: a princesa Vitória, da Suécia - filha da rainha Sílvia, que é brasileira – conseguiu recuperar-se da anorexia, mas chegou a ficar esquelética, Karen Carpenter, do grupo musical Carpenters, não conseguiu sobreviver à mesma doença. A atriz Jane Fonda sofreu de bulimia, mal do qual também era vítima a princesa Diana, da Inglaterra. E olha que robustez e gordura já tiveram seus momentos de glória! Senhoras de “peso” e donzelas rechonchudas ficaram imortalizadas em quadros de grandes pintores renascentistas. – Não tomem esta observação como elogio à obesidade, mas apenas como exemplo da volubilidade da moda. E da capacidade que tem de transformar pessoas em fantoches. Se um famoso estilista assinar um modelo tipicamente circense será o maior sucesso. Com certeza faltará silicone para arredondar as pontas dos narizes femininos.
 Após anos de ostracismo, os seios voltam à moda, siliconados. Com formato, até mesmo, de bolas de futebol. Haja coragem para implantar silicone, essa substância estranha, no corpo. Estranha inclusive, porque a aparência, muitas das vezes, é das mais bizarras.
Nada contra beleza e elegância. Mas, sim, contra a aceitação acrítica da moda que une o ridículo ao grotesco e, o que é pior, à sua idolatria (à qual viveram subjugadas nossas ancestrais). Oportuno é observar as frequentes mortes ocorridas por ocasião de cirurgias estéticas.
Mais recentemente, optou-se pelo uso do tipo de traseiro saliente, o qual deixa a mulher com o corpo desfigurado e semelhante ao das formigas da espécie Tanajura. Já é tempo perceber que a libertação feminina é mais do que uma “visão”, mas, uma realidade que se implantou a duras penas através dos anos. E meditar na Palavra de Deus quando afirma que foi para a “liberdade que Cristo nos libertou.” Portanto, devemos permanecer firmes e não nos submeter novamente ao “jugo da escravidão.” Gálatas 5:1.