domingo, 27 de março de 2016

Trecho extraído do livro Mensageiras da Ressurreição

                         O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO

Na primeira carta aos Coríntios, capítulo 15, o apósto­lo Paulo fala sobre a ressurreição de Cristo, demonstrando como esse fato representa a coluna de sustentação da nos­sa fé. Dentre as veementes considerações sobre o assunto, observe-se a do versículo 17: E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 
Incontestavelmente, a ressurreição aparece como o acontecimento basilar do cristianismo, sem o que, nos­sa redenção “em Cristo” não se realizaria, e o plano de salvação de Deus para a humanidade seria frustrado. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais mise­ráveis de todos os homens (vv.18,19).
Não poderia deixar de abordar neste livro, ainda que de modo esquematizado, o grandioso tema da res­surreição; assunto sempre merecedor de estudo profun­do que possa abranger toda a sua dimensão e mistério. Porém, o desincumbir-se dessa tarefa cabe aos teólogos. Por conseguinte, abordaremos o tema resumidamente, recorrendo às palavras da Bíblia sob a luz da análise exe­gética de alguns abalizados teólogos.
Discorrer sobre a ressurreição de Cristo, interpretá-la e tentar explicá-la tem sido o grande desafio de teólogos e até mesmo de filósofos ao longo dos séculos. Protestantes e católicos têm procurado desvendar-lhe o significado na ânsia de melhor compreendê-lo e de torná-lo mais aces­sível à compreensão popular. Certamente, pelos séculos afora, continuarão a trabalhar nessa tarefa que se liga ao Eterno. Sempre há mais a ser dito, pois o tema caracteri­za-se por ser inesgotável, uma vez que trata da Fonte da Vida que é Jesus Cristo, o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Será que algum dia poderemos atestar o nosso total e completo conhecimento sobre o assunto?
O mistério que envolve a ressurreição de Cristo faz presumir a Sua morte e autentica seu sentido de reden­ção. Morte e ressurreição são acontecimentos insepará­veis – redentores - que se inserem no quadro mais amplo da Escatologia: na Parusia, volta gloriosa de Cristo para buscar a Sua igreja. Verdade que é, incontestavelmente, reconhecida e aceita pelas diversas correntes de interpre­tação teológica.
Nunca é demais lembrar, por causa de dúvidas e interpretações bizarras, que a ressurreição de Cristo foi literal e corpórea, não podendo ser vista apenas como espiritual ou simbólica. Haja vista, a Sua atitude, quando ressurreto, ao aparecer aos discípulos dizendo-lhes: Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: tocai-me e vede; pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. (Lucas 24. 39, 40). Do mesmo modo será a ressurreição dos mortos da qual Cristo foi feito as primícias. (1Coríntios 15.20).
Amor inexplicável - O que a morte e a ressurreição revelam a nós, em seu substrato, continua a ser inexplicá­vel para a inteligência humana, qual seja, o amor de Deus pela humanidade. Revelação que constitui, parece inco­erência, um enigma para o intelecto, porque extrapola o nosso entendimento e compreensão. Ao falar do amor de Deus, nossa inteligência mostra-se frágil em compa­ração com o discernimento espiritual, capaz de apreen­dê-lo melhor. O evangelho de João descreve-o da seguin­te maneira: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3.16).
Todavia, é preciso transitar, também, pelo univer­so da razão. A inteligência toma conhecimento do fato: Cristo morreu e ressuscitou por nós! Com Ele ressusci­taremos para a vida eterna! Essa vitória é a base da fé  cristã e motivo de nossa perene alegria. Mas como é isso? Nesse patamar, o empenho teológico vem desempenhar o seu papel, embora saibamos que o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (1 Coríntios 2.14). Não obs­tante, o esforço dos estudiosos para explanar o significa­do da ressurreição merece todo o nosso reconhecimento e aplauso - ainda que o tema se apresente dividido por interpretações diversas, o que seria de esperar dada a sua tremenda complexidade e ao seu mistério.
O conhecimento intelectual que, em comparação com a sabedoria que vem do alto (Tiago 3.15), caracte­riza-se por ser limitado, esforça-se tenazmente para ex­plicar o significado do mistério pascal e compreender os seus diversos passos. Nesse embate, surgem diferentes enfoques tanto no meio evangélico como entre católicos. Oportunas são as palavras de Paulo ao afirmar: Porque ago­ra vemos por espelho em enigma... (1 Coríntios 13.12a).
Acentue-se, porém, que em nada as diferenças no modo de pensar a ressurreição, algumas das quais cita­remos a seguir, afetam a fé na certeza de que se trata de acontecimento fundamental para a fé cristã. Sobre essa verdade os eruditos cristãos estudam e trabalham tal qual mineradores em busca de tesouros escondidos.
Não se entenda, porém, que o trabalho de exege­se dos pesquisadores se faça unicamente no nível inte­lectual, apartado da revelação e da unção de Deus. De modo algum, possa entender-se assim. Antes, devemos reconhecer o seu esforço para trazer ao nível da razão as coisas maravilhosíssimas que pertencem ao universo do espírito – até quanto isto seja possível - porque as cousas encobertas são para o Senhor nosso Deus; porém as re­veladas são para nós (Deuteronômio 29. 29a).
O impacto da Ressurreição - Para Wilbur Smith, bispo da Igreja Metodista:
A ressurreição de Cristo é a grande fortaleza da fé cristã. Doutrina que deixou o mundo de cabeça para baixo no primeiro século e que elevou o cristianismo a prevalecer sobre o judaísmo e todas as religiões pagãs do mundo Mediterrâneo.
No jornal Christianity Today, em artigo de sua au­toria Scientists and the Ressurreition (Os Cientistas e a Ressurreição) Wilbur Smith enfatiza:
Nenhuma arma foi forjada, e nem jamais será, ca­paz de destruir a crença racional nos registros históricos deste marcante e profético evento.
Observemos, ainda, que esse extraordinário acon­tecimento constitui um ato da nova criação, sendo o cor­po ressurreto de Cristo o primeiro corpo de uma nova ordem de existência. Nesse sentido, os que pela fé se acham unidos a Cristo recebem dEle o Espírito de vida e passam a fazer parte de uma nova raça. Assim que se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2 Coríntios 5.17).
Por sua vez, Wander de Lara Proença, observa:
A ressurreição revela o significado da cruz. Pela ressurreição o escondido é revelado; o obscuro e o duvidoso são iluminados. Ela prova a messianidade de Jesus. Na chamada primeira fase de seu trabalho teológico, Paulo faz predominar em seus escritos a temática da ressurreição. Prova disso são as duas primeiras duas cartas que envia aos tessalonicenses, nas quais o apóstolo salienta que a ressurreição de Cristo suscitou a esperança da ressurreição para todos. É a ressurreição que torna a libertação de Cristo plena, absoluta e universal. 

quinta-feira, 24 de março de 2016

                                               
                                               

                                                 JESUS NO GETSÊMANI

Jesus Cristo às vésperas de sua crucificação, na companhia de seus discípulos, dirige-se ao Getsêmani, para orar e exclama: " A minha alma está sofrendo dor extrema, uma tristeza mortal. E, prostrando-se com o rosto em terra, orou: "Pai, se possível for, passa de mim este cálice! Mas, não seja como Eu desejo, mas sim como Tu queres." "E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até o chão." Jesus passou por todo esse sofrimento, chegando a ser crucificado, por nossa causa, para nos salvar. Vale a pena meditar sobre tão grande mistério. E que Deus nos dê sabedoria e um "pouquinho" de amor para seguirmos os seus mandamentos, pois Jesus Cristo que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Abraços a todos os que já amam a Cristo e aos que, pelo poder do Espírito Santo, virão a amá-lo.
                                                                                                                      Rachel Winter




sábado, 19 de março de 2016

Trecho do livro Mensageiras da Ressurreição


O SACERDÓCIO DE TODOS OS CRENTES

O tema a respeito do sacerdócio de todos os crentes, enfatizado na Reforma, por Lutero, como um dos prin­cípios do protestantismo, destaca que todas as pessoas ao aceitarem Cristo como seu Senhor e Salvador, pela fé, têm acesso à graça divina - sem necessidade de qualquer mediador específico, ou seja, de um sacerdote ordena­do. Ao contrário do que propalava a teologia medieval, ao afirmar terem os crentes acesso à graça divina unica­mente por meio dos sacramentos da Igreja, caso em que a figura do sacerdote seria essencial. Necessariamente, serviria como instrumento do Pai Eterno na dispensação da graça e do perdão, ao apresentar as ofertas do povo de Deus.
Em contraposição, no novo tempo, conforme reve­lado pelo apóstolo Pedro, todos os crentes podem ofere­cer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por meio de Jesus Cristo: Vós também, como pedras vivas, sois edi­ficados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. (1 Pedro 2.5)
Lutero faz valer a verdade bíblica de que cada cren­te tem acesso direto ao Pai, ao Lugar Santo, onde Deus habita; e não somente o sumo sacerdote, como aconte­cia no passado remoto. Dispensada está, portanto, a in­termediação de pessoas especialmente ordenadas para a função porque, segundo o Novo Testamento: Ele nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai: a ele glória e poder para todo o sempre. Amém. (Apocalipse 1.6).
O sacerdócio levítico, do passado, instituído por Deus entre o povo de Israel, focava-se no cargo ordena­do; hoje, o sacerdócio universal dos crentes, revelado no Novo Testamento, tem seu foco na Igreja como um todo – constituída por crentes-sacerdotes - e pode-se destacar sem medo de errar, por sacerdotisas.
Não obstante, eruditos cristãos, apontam um para­doxo no pensamento de Lutero ao tratar dos efeitos desse tema sobre o universo feminino. Ele não aceitava que as mulheres pudessem ocupar o cargo ordenado de Pastora. Ao transferir a questão do nível teológico para o da vida prática, em atendimento às conveniências sociais, ele de­clarava que as mulheres “eram destinadas por Deus a cui­dar do lar”. Incoerência na qual Lutero incorreu por não ter conseguido esquivar-se à influência do pensamento medieval de caráter misógino que predominava naquela sociedade. Época na qual não se vislumbrava outra pers­pectiva para a mulher a não ser a de realizar-se como esposa e mãe. Contudo, não há motivo para escândalo na atitude de Lutero, que falou como um típico cidadão da Idade Média. Como teólogo, Lutero supera essa fraque­za, uma vez que é, justamente, dentro da doutrina lutera­na que sobressai o princípio do sacerdócio universal dos crentes. Como o próprio nome indica é universal, sendo que a mulher compartilha do mesmo em igualdade de condições com o homem, inclusive no acesso ao púlpito.
Saliente-se, mais uma vez, que a discriminação da mulher por parte de Lutero não era de caráter ontológico, mas, relativa à função que desempenhava na sociedade. A Idade Média, convém lembrar, foi uma época fortemente dominada pelo sexismo, quando então a mulher era dis­criminada simplesmente pelo fato de ser mulher. Poderia ser arriscado permitir-lhe o acesso ao cargo pastoral, até mesmo pela celeuma que esse fato poderia causar.
Ao voltar nossa atenção para o presente século e verificarmos, ainda, a existência de focos de discrimina­ção contra a mulher, no meio cristão, isto sim, é motivo de perplexidade e escândalo. Pertencer ao terceiro milê­nio pensando e se comportando como um cidadão me­dieval no que concerne ao reconhecimento dos direitos das mulheres cristãs, como fazem os complementaristas (antifeministas) é, sim, incompreensível. Ao agir desse modo, eles contrariam o exemplo e a vontade de Cristo e caminham na contramão da sociedade, na qual os ideais da igualdade  -que têm origem cristã já estão sendo praticados no que se refere às mulheres.
O teólogo Stanley Grenz resume bem a questão ao declarar:
Os igualitários, por sua vez acreditam que, em vez de ser o resultado de ideias seculares doentias invadindo a Igreja, o impulso para a ordenação de mulheres repre­senta uma obra do Espírito. E a capacitação de mulhe­res para o ministério poderia possivelmente revitalizar a Igreja contemporânea.

Todo cristão sabe que vivemos na era da graça. Tendo em vista esse fato, podemos acrescentar que a sau­dação de Jesus, ressurreto - ao dizer às mulheres: Eu vos saúdo! – não possuía o significado apenas de um cum­primento comum; à semelhança daquele que dirigimos uns aos outros diariamente. O Salvador, ao inaugurar essa nova era, estava abrindo as portas de um novo tem­po para o gênero feminino. Sua saudação, efetivamen­te, teria o significado de: sejam bem-vindas ao Reino de Deus! Aleluia!

sábado, 5 de março de 2016

Olhar Luminoso

                                            OLHAR LUMINOSO

                                                                                                                                                                                     Rachel Winter

 Num dos trechos do Sermão da Montanha, (Mateus, 6: 22 e 23), Jesus Cristo diz: A candeia (a lâmpada) do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!”. (Cap.6:22 e 23).
Ver sempre o lado mau das pessoas, achar que todo o mundo é desonesto e ter sempre engatilhada uma palavra de acusação e condenação são sinais alarmantes. Mostram que a pessoa é preconceituosa e não consegue ver o outro lado da vida, o lado bom das pessoas e enxergar a luz divina que pode brilhar em meio a falhas comuns ao ser humano. Às vezes, o olho é tão doente que até nas condições climáticas só consegue ver negatividade. Se faz sol, reclama do calor, se faz frio acha desagradável e trabalhoso ter que usar tanta roupa para se aquecer. Não consegue sequer ver a beleza dos fenômenos naturais, maravilhosa Criação de Deus, revestida de perfeição e beleza indescritíveis. O “olho ruim” se manifesta, também, através das palavras da mãe ou do pai ao classificar uma criança de peste ou coisa-ruim, por ser muito ativa ou fazer as travessuras próprias da infância. Através desse olhar maligno, transmitido por palavras que soam como maldição, vai traçando um futuro realmente negro para o filho.
Luz espiritual – Quando nos referimos aos olhares - classificando-os em físico e espiritual o fazemos de maneira teórica, uma vez que um interage sobre o outro infalivelmente. Assim, pode-se dizer que o olho mau, fisicamente falando, traz malefícios à própria pessoa e aos outros, enquanto que o olho mau do espírito vai impedi-la de prestar atenção à palavra de Deus a fim de alcançar a salvação. De modo tal que os preconceitos e os sentimentos malignos, formarão uma barreira intransponível, em seu espírito, que a impedirá de receber a luz da palavra de Deus; daí, a afirmação de Jesus: “Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas.” Observe-se, nesse sentido, a atitude de algumas pessoas de estar sempre procurando descobrir alguma “picaretagem” por parte dos que pregam o Evangelho ou alguma indecência em sua vida particular. Hábito farisaico esse, pois que os escribas e fariseus não faziam outra coisa senão ficar de tocaia armando ciladas para Jesus Cristo, a fim de poder acusá-lo e condená-lo. Perdem, portanto, os fariseus de hoje, como perderam os de ontem, preciosas oportunidades de sair das trevas para a maravilhosa luz da palavra divina. Enquanto procuram descobrir intenções maldosamente ocultas, entre os que dedicam a vida a evangelizar, perdem o dia da visitação de Deus, como aconteceu à Jerusalém. E Jesus, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: “Ah! se conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas; e te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem; e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.” (Lucas 19:42 a 44)
Corpo tenebroso – Um corpo tenebroso seria assim como uma cidade sitiada, pergunto? Vamos analisar. Os inimigos do corpo, a princípio, pode-se dizer que são as doenças. Mas, não são os únicos, pois a própria pessoa pode gerar e alimentar seus próprios inimigos, como os vícios da bebida alcoólica, das drogas e do cigarro. Incluindo entre as drogas os remédios que podem causar dependência ou efeito colateral.
No que se refere às doenças, de modo geral, além dos fatores carenciais, como falta de alimento adequado às necessidades básicas do organismo e problemas genéticos, há o componente de caráter espiritual, predominantemente. A palavra de Deus exorta a fugir da ansiedade, do medo, das práticas sexuais promíscuas, dos diversos pecados que destroem tanto a alma como o corpo. E, principalmente, exorta a respeito da qualidade de nossos sentimentos: ”Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.” (Provérbios 4:23). Logo, se o coração não estiver bem guardado de todo o sentimento maléfico, em vez de vida, pode trazer morte. A medicina, por sua vez, confirmando o que a Bíblia diz assevera que o rancor, a mágoa, a competitividade desmedida, entre outros são sentimentos que podem levar a pessoa a adquirir doenças graves como câncer e ser vitimadas por acidente cárdio-vascular e depressão, entre outros. Essa verdade, profeticamente, está registrada na Palavra há milhares e milhares de anos, tanto pelo exemplo através dos personagens do Antigo Testamento, como através das exortações da palavra de Deus. Observe-se que Miriã, irmã de Moisés e de Arão, ao alimentar inveja do relacionamento de Deus com o profeta, ficou leprosa durante algum tempo. Posteriormente, Deus teve misericórdia dela e restituiu-lhe a saúde. Hoje, que vivemos sob graça divina, por meio de Jesus Cristo, e não mais sob a Lei (mosaica) e sabemos que Ele já levou nossas enfermidades e doenças sobre si; para recebermos essa bênção é só abrir o coração – e os olhos – para a luz da Palavra a fim de receber a cura.
Bons olhos, boa saúde -  Quem olha com bons olhos para os seus semelhantes, certamente, terá um corpo saudável - tanto físico como espiritual. Pois “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.” Quem ama o próximo como a si mesmo, conforme nos exortou Jesus Cristo, só pode olhá-lo com bons olhos. E, certamente, dá ouvidos às palavras divinas, tal como encontramos em Provérbios 4: 22: “Não as deixes apartar-se dos teus olhos: guarda-as no meio do teu coração. Porque são vida para os que as acham, e saúde para o seu corpo.” Assim seja.