segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

OS GRANDES TEMPLOS DAS IGREJAS NEOPENTECOSTAIS
                                                                                                    
                                                                        Rachel Winter

"A terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar." (Isaías 11.9. Quando será que o mundo, (principalmente este país) vai entender tais palavras e parar de dizer asneiras sobre o grande número de Igrejas Evangélicas Neopentecostais que são construídas? Digo isso por ter lido comentários sem sentido sobre a construção dos grandes templos neopentecostais que se vê aqui em São Paulo e que aumenta sem cessar. Não entendem que igrejas com milhares de membros como a Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, que vê aumentar esses números incessantemente, necessita de templos cada vez maiores para acomodar tanta gente? Será que nunca assistiram a um culto ali? Há centenas de pessoas em pé, mesmo em locais com a amplidão das sedes de Santo Amaro e do Brás. Li observações de professores universitários afirmando - imaginem só - que é por competição entre os líderes, por inveja, dentre essas denominações que eles procuram construir cada qual um templo maior que o do outro. Que mentes pequenas dos autores dessas observações. Seria influência da "microcefalia" que grassa no país? Hoje, vi os comentários por causa do início da construção de outro mega templo, agora, da Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares. Mas, há muito tempo, críticas sobre o grande número de igrejas neopentecostais, mesmo as pequeninas, são divulgados pela mídia, constituindo-se em motivo de crítica desairosa, de deboche e de desconfiança sobre a honestidade dos Pastores. Dá pra entender como eles empregam o dinheiro dos dízimos e das ofertas? Certamente, não é por um passe de mágica que templos grandiosos são construídos como os que aí estão e como os que ainda serão construídos. E a Palavra do SENHOR, eterna e que permanecerá para sempre, está sendo cumprida, como reafirmado em Habacuque 2. 14: "Eis que não vem do SENHOR dos Exércitos (dos céus) que os povos trabalhem para o fogo e os homens se cansem pela vaidade. PORQUE A TERRA SE ENCHERÁ DO CONHECIMENTO DA GLÓRIA DO SENHOR, COMO AS ÁGUAS COBREM O MAR."



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

                        CONSIDERAÇÕES SOBRE O ÓDIO

                                                                          Rachel Winter

Certa vez, encontrava-me num ônibus lotado e, naquele sufoco, fiquei irritada  com as cotoveladas e grosserias de algumas pessoas, que não se afastavam um milímetro para facilitar a passagem dos outros. E porque os que estavam em frente às portas não recuavam um mínimo que fosse dificultando muito  a saída.
Tive, então, uma reação curiosa – muitos podem até achar engraçada dada as circunstâncias em que me encontrava - pois, pensei: Foi por todos estes que Cristo morreu. O que me levou a concluir, também, que a irritação momentânea ou habitual contra as pessoas é um caminho aberto em direção ao ódio. Assim como aquele defeito muito difundido de analisar as pessoas pela aparência: uma porque é gorda, outra porque é magra ou tem o nariz grande, é baixinha ou alta demais, é mal-encarada ou mal-educada, tem os dentes horríveis, ou por causa da cor, e assim por diante. Sentimentos que se constituem em sementes do mal posto que poderão dar origem a frutos malignos se não vigiarmos, como manda a Palavra de Deus, a qual dá ênfase à pureza do nosso olhar:  A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, forem maus, o teu corpo será tenebroso. (Mateus 6. 22, 23a).
Por sua vez, a Lei Civil classifica tais atitudes como preconceito. Mas, a Lei humana (imperfeita como tudo o que é humano), nada pode fazer para extirpar esse mal do coração das pessoas.  Além de deixar muitas lacunas, por exemplo, na proteção contra o preconceito no caso das pessoas bonitas, inteligentes, cultas ou ricas. Parece incrível, mas, existe esse tipo de preconceito.  Inclusive contra os que fazem sucesso e são famosos. Caetano Veloso disse, certa vez, que fazer sucesso no Brasil é crime. E ele sabe do que está falando.
A implicância contra essas pessoas bem dotadas chega a ponto de torná-las vítimas de perseguição no ambiente de trabalho ou nas escolas. Perseguições que ganharam até nome próprio. No primeiro caso, assédio moral e, no segundo, bulling.
É o "olho mau" em ação constante e que não para por aí. Vejamos os dois lados da questão. Se alguém, seja homem ou mulher, apresenta uma aparência deselegante e pobre as pessoas torcem o nariz em sinal de desprezo; porém, se é elegante e bonita, empinam o nariz, murmurando:  pensa que é grande coisa...
 É bastante evidente os maus olhares que as pessoas trocam nos eventos sociais ou em qualquer outra circunstância, até mesmo na família. Há uma prevenção maligna generalizada contra o outro.  Por que isso acontece? A bendita Palavra de Deus fala da necessidade de amar o próximo como a si mesmo. Trata-se do segundo Mandamento citado por Jesus Cristo, na ocasião em que uma pessoa, um escriba, perguntou-lhe qual seria o primeiro de todos os mandamentos. Jesus respondeu: Amarás o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo teu entendimento e com toda a tua força. E, o segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Marcos 12. 28 a 31). 
Como, então, olhar o nosso próximo com o olhar turvado pelo preconceito, pela raiva e pela superficialidade? Esse, certamente, é um caminho tortuoso e apresenta muitos perigos. Tende a nos impedir de amar o próximo. Parece pouca coisa, insignificância. Mas, não é. Seus desvios podem levar ao desamor, à raiva e ao ódio.  E é seríssima a acusação que lemos na Bíblia sobre esse sentimento terrível que é o ódio: Todo aquele que odeia o seu irmão é homicida e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. (1 João 3. 15). Fica bem claro que, para ser considerado assassino, não precisa chegar ao fato de tirar a vida de alguém. Aliás, antes de pôr em prática o crime propriamente dito, o criminoso já o praticou em pensamento, pois, do pensamento precedem todos os nossos atos, bons ou maus.  
Observando a situação de criminosos reais e já condenados pela Justiça, observa-se o quanto o ódio foi devastador na vida deles. Ao acabarem com a vida de quem odiavam, tiveram as suas próprias vidas completamente arruinadas. Tornaram-se prisioneiros e miseráveis. Sabemos que jogadores de futebol, esportistas, artistas famosos e outras tantas celebridades que levavam uma vida milionária, gozavam de admiração e respeito na sociedade, perderam tudo, conforto, sucesso e muito mais ao deixarem-se arrastar por esse sentimento devastador que é o ódio. Tornaram-se execráveis perante a sociedade que antes os admirava. Até mesmo dentro das famílias, pais ou mães que mataram seus filhos, e filhos que mataram seus pais, encontra-se gente de nível social elevado, muitos deles cultos, com diplomas de nível superior e que, de uma hora pra outra, viram-se arruinados financeira e moralmente, porque se deixaram levar por esse sentimento maligno.
Por que não trocar o ódio pelo amor? O alcance dessa mudança de rota levará o caminhante a percorrer aquele "Alto caminho, um caminho que se chama O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus; os caminhantes até mesmo os loucos não errarão." (Isaías 35. 8). E, por onde o imundo não passa não há destruição, nem desolação nem se acabam os sonhos de felicidade, alegria e paz, muito menos vidas são ceifadas, ou devastadas.
 



domingo, 14 de fevereiro de 2016

          DEUS FEITO Á IMAGEM E SEMELHANÇA DO HOMEM
                                                                               
                                                                                Rachel Winter


Não houve engano no título, não. Explico: entre pessoas não-cristãs, o que impressiona não é somente a sua falta de conhecimento bíblico, mas, o fato de preencherem essa lacuna com ideias próprias. Sem ter lido sequer uma página, consideram-se capazes de opinar sobre a Bíblia. Ou se leem alguns trechos ou conhecem algumas frases, de ouvir falar, interpretam-nas fora do contexto.  Nenhuma delas é capaz de reconhecer que nada sabe da Bíblia. Nenhuma delas é capaz de afirmar como o filósofo que disse sobre o conhecimento em geral: Só sei que nada sei.
 Na sequência desses desacertos, deparamos, então, com uma realidade abominável: Deus sendo criado à imagem e semelhança do homem - em vista de o indivíduo interpretar os textos sagrados a seu bel prazer e conforme lhe convém. Por conseguinte, criando Deus com características humanas. Reescrevendo a Bíblia, por assim dizer. E, algumas seitas chegam a fazer isso, literalmente.
Dentre as inúmeras consequências desse fato, vejamos a primeira: A maioria dessas pessoas decide que está salva porque costuma agir sempre corretamente, com honestidade e decência, sendo exemplo de bom cidadão e, por conseguinte, ao morrer, irá para o céu. Dificilmente, encontramos alguém que se ache pecadora, ainda que esteja vivendo longe da presença de Deus. Elas acham que estão perto, porque decidem assim e ignoram que só O encontramos na Palavra, pois, é ali que Ele habita e é dali que nos instrui e nos guia pelos caminhos da justiça, para a salvação. Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho, conforme afirma o Salmo 119. 105.
Costumam incluir, também, em conceitos nebulosos, as pessoas que lhes são caras. Vemos esse exemplo bem claro na mídia. Ao morrer algum artista querido do público ou qualquer pessoa de grande projeção social, dizem: Fulano foi para o “andar de cima” – significando que foi para o céu. Chega a ser patético! Não perguntam se o falecido conhecia o Caminho, que é Jesus Cristo. Observemos o contrassenso desse modo de pensar comparando-o com as iniciativas que tomamos para ir a um determinado lugar desconhecido, mesmo na cidade onde moramos. Para saber que itinerário tomar, recorremos ao mapa da cidade, à Internet, GPS e outros. Mas, quando se trata de vida espiritual, de deixar o mundo físico em direção à presença do Pai, as pessoas que não conhecem a Palavra estão certas de que irão para o “andar de cima” mesmo às cegas, sem saber que caminho tomar. Não têm a menor ideia do que é preciso fazer para serem salvas. Ignoram o que Jesus disse: Eu sou o Caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. (João 14. 6). Só por Ele alcançamos a vida eterna,  só por Ele ressuscitaremos no último Dia.
Vale insistir e esclarecer que o mapa para chegar à “Nova Jerusalém” encontra-se, há milhares de anos, desenhado na Bíblia Sagrada – é só seguir a Cristo.
Consequência número dois: Outro costume é dizer que aquele parente que morreu, está lá em cima olhando para cá e ajudando os seus entes queridos que ainda estão na terra. Especificamente, sobre os ancestrais falecidos, a família acredita que eles estão presentes no casamento dos filhos ou em qualquer outra ocasião festiva ou aflitiva, participando da comemoração; ou, ajudando-os em momentos tristes. Isso é muito comum. Afirmam, com segurança: Sei que papai - esteja onde estiver... - está nos vendo e se alegrando conosco; ou nos ajudando nos momentos difíceis. Pura ilusão! Ledo engano, porque no livro de Lucas (16. 26) na parábola do rico e do Lázaro, a qual situa-se no Hades (mundo dos mortos), lê-se: Está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam.
Ficamos cientes, portanto, que não há comunicação entre os vivos e os mortos. Qualquer manifestação nesse sentido - pois existem, -ensina a Bíblia, é de procedência maligna, mentiras de Satanás, o Enganador.
Consequência número três, repetindo: Acreditar que basta ser uma boa pessoa decente, para ser salva, é ignorar ou não levar a sério o que Jesus disse: Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Marcos 16. 16)
A pessoa decente, que não faz mal aos outros e até mesmo faz o bem, já tem sua recompensa aqui na terra. Verdade! Note-se, por exemplo, como são respeitados e homenageados os chamados benfeitores da humanidade, e como são amadas as pessoas de bem. Contudo, se em vida não aceitaram Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, ao morrer, quem os encaminhará à presença do Pai eterno? Posto que Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens.
Quanto ao outro aspecto da questão, isto é, quanto aos que realmente se convertem a Cristo, necessariamente são ou tornam-se pessoas de bem; se, em alguns casos, isso não acontece é porque não houve conversão verdadeira.
Consequência número quatro: histórias bíblicas colocadas ao nível do folclore. Motivo de chacotas que se estendem ao longo dos anos; como a história da maçã, o chamado fruto proibido, que Adão e Eva comeram, no Éden (Paraíso). Certamente, todos sabem que o nome da árvore que produz maçã é macieira. Mas, o que Deus ordenou ao homem, ao colocá-lo no Jardim do Éden foi: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás...(Gênesis 2b e 3).
 Como é que a maçã, fruto da macieira, entrou nessa história? A resposta já conhecemos de antemão, é o costume de interpretar a Palavra sem qualquer critério. Porquanto, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. (1 Coríntios 2.14).
Quantas questões sobre as quais meditar! Que misteriosa árvore é essa que pode levar ao conhecimento do bem e do mal? E a árvore da vida, que Deus colocou no meio do Jardim do Éden? Que misteriosas árvores são essas?  E vamos desaguar até mesmo em outra pergunta, que misterioso Jardim é esse?
Só sei que Jesus Cristo, segundo o livro do profeta Isaías (61.3b) quer fazer de nós árvores de justiça, plantação do Senhor, para que Ele seja glorificado.
Então, como é que fica aquela representação folclórica de Adão e Eva mordendo a maçã e a mensagem subliminar e maliciosa insinuando, inclusive, que o chamado pecado original tem alguma coisa a ver com sexo? Sem dúvida, embustes do homem natural. Contudo, são verdadeiras pedras de tropeço que impedem muitos de se interessarem pela Palavra de Deus, levando-os a desprezá-la e ridicularizá-la. (Como faz habitualmente a mídia brasileira). Diante de tudo isso, resta o esclarecimento bíblico o qual afirma que as coisas espirituais só se discernem espiritualmente. Aquém do universo espiritual, assistimos o homem, segundo sua imaginação, criando Deus à sua própria imagem e semelhança.





sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016


                 A INTUIÇÃO E A CALCULADORA
                                                   Rachel Winter
As mulheres sempre se gabaram de possuir intuição, essa capacidade de pressentir um acontecimento ou de conhecer uma pessoa apenas ao vê-la  de relance. A intuição feminina seria algo assim como um poder advinhatório, no bom sentido da palavra. Na realidade, é muito mais do que isso, e os homens também a possuem. A intuição é um tipo de conhecimento, reconhecido por grande número de filósofos e arduamente estudado por eles. E, o mais importante: é por meio da intuição que chegamos a conhecer a Deus. Mesmo os povos mais primitivos, tateando na dimensão espiritual, têm a intuição da existência de um ser supremo, criador de todas as coisas.
Caminho de ida e volta - Deus, também, se manifesta a nós através de nosso conhecimento intuitivo. Ao nos sentir tocados por uma frase bíblica, recebendo o impacto de sua mensagem - como se fosse direcionada especialmente para nós, para solucionar aquele problema que nos aflige naquele exato momento - essa recepção é realizada através da intuição. Ao contrário do conhecimento racional, científico e matemático que só se processa no nível da razão e com métodos comprobatórios.Tanto é que o filósofo francês Blaise Pascal, inventor da calculadora e da roleta, criou-as para provar que cálculos matemáticos, operações racionais, portanto, poderiam muito bem ser executados por uma  máquina. O conhecimento de cunho espiritual, bem como o próprio conhecimento de Deus (pois Deus é espírito) seria possível somente através de outro canal cognitivo (do conhecimento), ou seja, o da intuição.

O coração tem razões... - Daí, a frase: o coração (a intuição) tem razões que a própria razão desconhece. De vez que, através somente da razão, é impossível chegar-se a Deus. As mulheres podem continuar se vangloriando dessa sua capacidade de conhecer através do coração. O saber lógico, racional e científico é maravilhoso para as coisas terrenas. Mas possui fôlego curto; por esgotar-se na dimensão material. Quando estruturada somente na razão, a pessoa torna-se limitada porque deixa de lado a sabedoria divina revelada pela palavra de Deus. Limita, também, o seu destino pois “a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada).”(João 10:35).