sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

NATAL - 2015

                            FESTAS NATALINAS
Isaías, em sua profecia sobre o advento do Messias, há mais de 700 anos, no Antigo Testamento, diz: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9.6).
Essas maravilhosas palavras proféticas definiram com precisão quem seria Jesus Cristo. E é muito bom relembrá-las nesta época do ano em que grande parte do mundo comemora o Natal, ou seja, o nascimento do Deus-menino. Época de alegria e de festas, mas, também, de consumismo desenfreado e, de modo geral, de festejos de conotação predominantemente materialista com troca de mimos entre as pessoas,   de grandes comilanças e, muitas vezes, de bebedeiras, na qual a maioria das pessoas nem se lembra de reverenciar o verdadeiro protagonista da festa, Cristo, nosso Salvador. Chamado também de EMANUEL – que traduzido é “Deus conosco”. Momento de intensa alegria, aquele em que  Deus – o Todo Poderoso – desce dos céus e vem ao mundo em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, a  fim de nos trazer o perdão de nossos pecados e nos envolver em sua maravilhosa Graça, a qual significa favor imerecido.
O certo seria trocar o papel desempenhado por essa figura folclórica de Papai Noel, distribuidor de mimos, que tem sido o protagonista das festas natalinas, para colocar Jesus Cristo em destaque no lugar que, por direito, lhe pertence como o verdadeiro dono da festa.

Essa troca precisa ser feita de início em nossos corações e no coração das crianças para que saibam como Jesus nos ama e nos dá o presente mais valioso que é o Seu amor e Sua proteção, não apenas uma vez por ano, mas, durante toda nossa vida.

domingo, 13 de dezembro de 2015

PÉROLAS AOS PORCOS

                PÉROLAS AOS PORCOS NA GLOBO
O programa Zorra Total, apresentado na Globo aos sábados à noite, havia melhorado de nível após ser inovado recentemente com um tipo de humor menos estúpido que o anterior. Pura ilusão! Parece mais que a emissora fez um acerto com o Diabo a fim de atirar pérolas aos porcos, colocando trechos bíblicos na boca de personagens os quais representam Jesus Cristo e os seus discípulos nesse mísero quadro humorístico. No passado, segundo relata a Bíblia, Satanás já citou trechos bíblicos quando tentou Jesus no deserto, mas o Salvador o derrotou. Agora, voltou a atacar na Globo.
À que leva a falta de criatividade dos idealizadores desse programa e a ignorância deles a respeito do significado do cristianismo. Isto é o Brasil de hoje! Arrasado culturalmente, na política e nos demais setores da sociedade. Não é de admirar que a mídia televisiva brasileira, dentre as do mundo ocidental, seja uma das mais ignorantes do texto bíblico e de seu valor e a mais desrespeitosa. Esse é mais um campeonato ganho pelo país. Mais um lugar no pódio abjeto da miserabilidade. O Brasil já é campeão de homicídios – 58,5 assassinatos foram registrados em 2014 – permanece no pódio, também, entre os países campeões do analfabetismo, da corrupção dos políticos, dos empresários, e agora, ou melhor há tempos, da tevê mais inculta que desconhece totalmente o texto bíblico. Porque só pode ser creditado à ignorância absoluta do que seja o cristianismo esse achincalhe da Palavra de Deus e da pessoa de Jesus Cristo e seus discípulos. Para o Brasil estar no outro pódio, ao lado dos países verdadeiramente vencedores, nos quais predominam o progresso social, a paz e a prosperidade em todos os níveis, somente observando os mandamentos, estatutos e preceitos da lei de Deus. Por enquanto só nos resta repetir as palavras de Jesus Cristo: Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.




  

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Trecho extraído do livro Mensageiras da Ressurreição

    O TEXTO MAIS EXPLOSIVO DO NOVO TESTAMENTO
Antes de comentar o referido texto, de Gálatas 3.26- 28, já mencionado no primeiro capítulo deste livro - con­vém observar a definição que os dicionários dão à palavra machismo: Atitude ou comportamento de quem não acei­ta a igualdade de direitos para o homem e a mulher.
Essa definição - cotejada com o objetivo ardua­mente buscado pelo apóstolo Paulo, isto é, o da unidade dos crentes em Cristo, por se tratar de um mandamento fundamental do cristianismo, coloca-nos diante de um impasse. Impossível, alguém que não reconhece direitos iguais para homens e mulheres, escrever o texto social­mente mais explosivo do Novo Testamento, justamente para defender esses direitos, exatamente como Paulo faz, na carta aos Gálatas: Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Ele encerra o pen­samento com chave de ouro declarando: E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. (v. 29). Prova cabal de que as mu­lheres e as pessoas marginalizadas dentro da sociedade, não foram deserdadas pelo Pai, mas, adotadas em Cristo como verdadeiras filhas de Deus, independente de status social – basta crer em Jesus Cristo e aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Esse texto serve, também, para livrar o apóstolo Paulo da pecha de machista.
A frase, do versículo 29, remete-nos a outro após­tolo, a Pedro, o qual observa que homens e mulheres são co-herdeiros da graça da vida, (1 Pedro 3.7). Graça sob a qual desponta a nova nação das pessoas recriadas em Cristo, em meio à qual são quebradas as barreiras que as separavam por questões de raça, classe social ou gênero.
Dentre os motivos que deram a Paulo fama de ma­chista encontram-se algumas de suas bem conhecidas – porém, mal-interpretadas - recomendações às mulhe­res, sobre as quais já falamos anteriormente. Ao tomar conhecimento dessas recomendações, com isenção de ânimo, conclui-se que costumam ser lidas sem levar em conta o contexto social e a situação da Igreja no momen­to em que foram escritas, conforme asseveram os estu­diosos cristãos adeptos do igualitarismo entre homens e mulheres dentro da igreja.
Passemos a apreciar, agora, nos textos bíblicos, como foi a atuação da mulher nos primórdios da Igreja. A constatação dessa realidade, por si só, contribui para amenizar, e até apagar, a fama que se apegou ao nome de Paulo, de inibidor da ação das mulheres no plano ecle­sial. Ao mesmo tempo, em que nos faz aquilatar o valor do ministério das primeiras mulheres cristãs. O caso de Febe, que dá início a este capítulo, é exemplar.
Voltemos, pois, à carta aos Romanos, cujo capítulo 16 inicia com as palavras de recomendação de Paulo, a res­peito de uma mulher chamada Febe, da igreja de Cencréia, porto de Corinto, aos cuidados da Igreja romana: Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem aju­dado a muitos, como também a mim mesmo (v.2).
Febe foi encarregada por Paulo de ser a portado­ra da Carta aos Romanos, (que grande tarefa confiada a uma mulher, a responsabilidade de fazer chegar ao seu destino esse documento de valor inestimável para a cris­tandade). Ela era diácona da igreja de Cencréia e, tanto o cargo que ocupava na Igreja quanto a missão que lhe fora confiada provam cabalmente sua idoneidade moral e prudência, mas, acima de tudo, sua condição de após­tola. Observemos o sentido original da palavra apóstolo: mensageiro a quem era delegada uma determinada ta­refa. No caso de Febe, mensageira também no sentido literal da palavra.
A escolha de uma mulher, por parte de Paulo, para o desempenho de tarefa de tamanha importância serve para provar dois fatos favoráveis a ambos: com rela­ção a Febe, vem provar que era fiel e destacada serva do Senhor; da parte de Paulo que ele não fazia acepção de pessoas e apoiava indiscriminadamente o trabalho das apóstolas. A epístola aos Romanos é considerada a mais preciosa dentre as cartas escritas por Paulo.
Termos esclarecedores: A palavra diácona significa ministra. Sua conota­ção não seria a mesma de diaconisa ou diácono, confor­me se entende hoje, qual seja, de um cargo menor que o de presbítero. (CONTINUA).