domingo, 8 de março de 2015


                              HOMENAGEM À MULHER AFRICANA
                                                      E ÀS ORIENTAIS



À elas que não conhecem ainda o sentido da palavra liberdade e vivem em regime de escravidão sob leis sociais injustas e cruéis. Leis advindas de Instituições humanas tirânicas, elaboradas à revelia da vontade de Deus – porquanto “Deus é Espírito e onde está o Espirito do SENHOR aí há liberdade”.

A essas mulheres presto minha homenagem, neste Dia Internacional da Mulher, transcrevendo trecho de meu livro, Mensageiras da Ressurreição, do capítulo que aborda a situação das mulheres nos países, nos quais por não terem ainda sido alcançados pela mensagem cristã, elas vivem escravizadas: 

                          A situação da mulher nos países não cristãos

Nos países do Oriente Médio, onde predomina o islamismo, bem como naqueles habitados por povos pa­gãos e materialistas, como Índia e China especialmen­te, não se deu um passo sequer em direção ao feminis­mo. A mulher ali continua sendo tão subjugada quanto eram suas ancestrais antes da Era Cristã. As raríssimas exceções servem, apenas, para confirmar a regra geral de violência e opressão. O contraste é gritante, se cotejados com os países cristãos, como Estados Unidos e os mais importantes países da Europa, que integram o bloco do chamado Primeiro Mundo ou Mundo Desenvolvido, - berço do protestantismo e do feminismo – nos quais a emancipação da mulher, há muito, tornou-se realidade.

Tal constatação não deixa de ser óbvia, porque o movimento feminista só poderia mesmo ter grassado em terra cristã, como todo e qualquer movimento que vise à libertação total do ser humano, seja no plano individual, social ou espiritual. Os resultados daí advindos colocam a mulher ocidental séculos à frente da mulher oriental em matéria de cidadania, liberdade individual e modus vivendi. Sem dúvida, é civilização versus barbárie. Tal as­sertiva não decorre de uma comparação entre culturas, mas, da constatação de uma realidade patente aos olhos de todos, haja vista, a classificação dos países em Desen­volvidos e em Desenvolvimento. Os primeiros, como se sabe, possuem alto nível de desenvolvimento econômico e social, lideram a economia mundial, há séculos, e são os grandes defensores dos direitos humanos e das teorias que deram origem ao sistema político democrático.

Dentre aos países em Desenvolvimento, conheci­dos como Segundo e Terceiro Mundo, é curioso notar que se encontram algumas das mais antigas civilizações do Planeta, tais como a Índia e a China, antiquíssimas. A China, agora, começa a dar sinais de progresso econô­mico, no entanto, na questão de direitos humanos é uma lástima. Um exemplo dessa situação é a perseguição aos cristãos, muitos dos quais encontram-se encarcerados nas prisões do Estado, e os cultos são realizado às escon­didas nas casas dos crentes.

Contudo, no momento, a Índia começa a viver no­vos tempos (não há mal que nunca se acabe, diz o ditado popular) e a despertar para o conhecimento do Evange­lho. Há, esperança, também, para todos os outros países, daquele lado do planeta, carentes da luz divina, porquan­to discípulos de Jesus Cristo - em cumprimento à Sua Palavra, de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda a criatura (Marcos 16.15) – já os estão alcançan­do.

Espada sobre a cabeça - Na maioria dos países do Oriente Médio e da Ásia, não alcançados pelo evange­lho, o tempo parou para as mulheres. As leis em vigência permanecem estagnadas desde a era pré-cristã. As pena­lidades continuam a ser aplicadas com toda a crueldade contra elas, como sempre foram - açoites e pena de morte subsistem ainda neste Terceiro Milênio!

Ainda que a palavra Oriente signifique lugar onde nasce o sol, para as mulheres orientais o sol da justiça ainda não brilhou. A liberdade não abriu suas asas para abrigá-las, dando-lhes o direito de viver com a dignida­de que todo ser humano merece. Na maioria daqueles países, o modo de vida das mulheres decorre, ainda, se­gundo costumes antigos e bárbaros, são vítimas de mu­tilações e violência sexual, confinamento pela família e casamento forçado. Crueldade é uma palavra que parece ter perdido a sua conotação original, desfeita em lágrimas e transformada no pão das dores, com o qual alimentam a sua desesperança. Elas nunca provaram o Pão da Vida, aquele que é chamado de o Amor de Deus – Jesus Cristo, o Libertador, e não sabem que, para além do horizonte sombrio de suas vidas, existe uma terra que mana leite e mel (Êxodo 3.8), na qual poderão trocar sua pesada car­ga pelo jugo suave e por um fardo que é leve, (Mateus 11.29), conforme Jesus Cristo nos convida a fazê-lo. Ele, que é manso e humilde de coração, faz-nos conhecer a paz e a tão preciosa liberdade que dele promana. Porque o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. (2 Coríntios 3.17).

As mulheres muçulmanas, proibidas até mesmo de mostrar o rosto, não podem dirigir ou viajar sozinhas, e têm pouca oportunidade de estudar. Práticas comuns na vida das mulheres ocidentais, podem ser consideradas criminosas para elas, sujeitando-as a sentenças de morte pela Sharia – a implacável lei religiosa dos muçulmanos. É um viver com espada sobre a cabeça.

No estado teocrático do Irã, a responsabilidade criminal começa aos 9 anos de idade para as meninas e aos 15 anos para os meninos. (Continua).   

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