domingo, 22 de junho de 2014

Trecho extraído do livro Mensageiras da Ressurreição

SITUAÇAO DA MULHER NOS PAISES NÃO CRISTÃOS (continuação)


A jornalista norueguesa Asne Seierstad, correspondente internacional, trabalhou fazendo a cobertura jornalística de conflitos no Kosovo, Afeganistão e Iraque.
Posteriormente, em 2002, passou algum tempo hospedada com uma família afegã, o que lhe deu oportunidade de observar aspectos da vida familiar e da sociedade islâmica fundamentalista local. Do seu trabalho resultou o livro "O Livreiro de Cabul". Na página 54 do livro, ela narra o assassinato de uma jovem, chamada Jamila, acusada de adultério. Executada pelos próprios irmãos, foi sufocada com travesseiro até morrer. Seu caso é típico, havia-se casado com um homem mais velho do que ela e o conhecera somente no dia do casamento, o qual fora arranjado pela família. Obviamente, as condições daquela união não justificam o adultério e, de forma alguma o assassinato, exemplos da selvageria e do atraso, em matéria de direitos humanos, que caracteriza aquela sociedade.
Poligamia é outro costume legalizado dentro, especialmente, do Islamismo, segundo o qual o homem poderá ter até quatro mulheres, ao mesmo tempo, desde que tenha condições de sustentá-las. Pode, também, se descartar de uma ou outra na hora que bem entender, com toda facilidade. Mas, dizem que ele tem que recompensar financeiramente as que forem "descartadas."
No Oriente Médio, principalmente, segundo informações da jornalista, a prática dos casamentos arranjados é bastante difundida ainda hoje.
Condenada à morte por adultério - Para se ter uma idéia do que, para nós cristãos ocidentais, parece inacreditável que esteja acontecendo, ainda, neste Terceiro milênio, recordemos o caso, ocorrido em 2002 com uma mulher nigeriana, o qual foi bastante noticiado pela mídia internacional. Várias associações de defesa dos direitos humanos, batalharam para salvar uma mulher, chamada Amina Lawal, condenada à morte, por ter tido um filho fora do casamento, apesar de o vínculo matrimonial já ter sido desfeito e ela estar divorciada. Amina estava com trinta anos de idade e separada do marido quando engravidou do namorado que não queria assumir o bebê. Uma semana depois de a criança nascer, Amina foi presa por adultério, e o fantasma da morte por apedrejamento, chamado de lapidação, passou a ameaçá-la. Nesse tipo de condenação, a pessoa é enterrada até a cintura e apedrejada até morrer.
O caso foi acompanhado passo a passo pela imprensa internacional, deixando o mundo pasmo em cruciante expectativa. Felizmente, acabou bem, pois a Justiça decidiu absolvê-la porque julgou que ela não havia tido oportunidade de se defender. Com certeza, pesou muito na absolvição o clamor das entidades de direitos humanos de diversos países.
Matança de Meninas - Nascer mulher em países como Índia e China ou nos Estados Árabes sempre foi perigoso ao extremo, assevera a escritora Rosalind Miles, denotando que a zona de perigo não permanece circunscrita a esses países, mas, estende-se até Marrocos e Shangai. A autora afirma que, desde tempos remotos, até onde a História alcança, o infanticídio constituía uma prática costumeira em toda a região. Verdadeira pandemia. Relata, ainda, que na China pré-revolucionária, durante milhares de anos, era costume colocar uma caixa de cinzas ao lado da cama da parturiente, onde seria, imediatamente, sufocada a recém-nascida.
Para os chineses, a mulher não possuía alma, é o que informam autores como Otto Weinninger. Segundo eles, as filhas eram objeto de desprezo por parte dos pais a ponto de omitirem os seus nomes quando mencionavam o número de filhos que possuíam:
Os chineses negam, desde tempos imemoriais, que a mulher possua uma alma. Se perguntarem a um chinês quantos filhos tem, ele enumera apenas os filhos homens, ignorando as filhas.

Segundo tal conceito, não admira a naturalidade com que eram aceitos os assassinatos de recém-nascidas. Com base nesse modo de pensar, meninas seriam apenas animaizinhos - levando-se em conta que a alma, entendida aqui como racionalidade, é o que diferencia o ser humano dos animais irracionais.
Em decorrência desse hábito contumaz de assassinar as recém-nascidas, agora, faltam mulheres na China. E há estimativas indicando que, pelo ano de 2020, até sessenta milhões de chineses não encontrarão mulheres para casar-se. Hoje, a prostituição já alcança índices alarmantes.
E, na Índia, o costume de matar meninas assim que nasciam sempre existiu. Os métodos para exterminá-las variavam bastante. Eram estranguladas, envenenadas, atiradas ao mar, abandonadas na floresta ou dadas de comer aos tubarões como oferenda aos deuses. No contexto dessa sociedade idólatra, a vida de um ser humano – do sexo feminino – valia bem menos que a de um animal. Sem dúvida, reflexo da idolatria entranhada na alma do povo hindu, que adora animais como vaca e constrói templos para ratos.
Está mais do que em tempo de serem ouvidas, na Índia, na China, no Oriente Mádio, e por todo o mundo, as boas novas do Evangelho. A voz do que veio apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do SENHOR. Assim seja!
(CONTINUA)_

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