quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Predomínio da Insanidade

                                PREDOMÍNIO DA INSANIDADE          

Estamos vivendo a era da insanidade. À par da insegurança gerada pela criminalidade, nas grandes e pequenas cidades e o surgimento dos mais sinistros tipos de crime, outro fator de desconforto ronda a sociedade. Trata-se do interesse inexplicável por explorar o universo da loucura e, mais estranho ainda, uma espécie de complô para divulgá-la; numa tentativa de desagregar todo e qualquer comportamento que denote equilíbrio.
 É o predomínio da insanidade mostrado em filmes, telenovelas, programas humorísticos, desenhos infanto-juvenis, games e até brinquedos - especialmente para os meninos, monstruosos assassinos saídos das telas do cinema e da televisão. Observado, também, na aparência das pessoas e no modo de vestir. Quanto mais asquerosa a aparência, melhor. Cultiva-se o feio, o aterrorizante, o nojento.
Filmes tipo mentes criminosas, canibalismo, serial killer proliferam no cinema. Está em alta tudo o que se refere à loucura. A demência passou a ser a musa inspiradora, também, dos estilistas. Modelo de roupa que não compõe uma aparência extravagante não serve. Desfile de moda se assemelha muito a desfile circense. Não entendo como as pessoas conseguem assisti-los sem cair na gargalhada. Já apareceu até modelo, desfilando graciosa e elegantemente, com um chapéu em forma de galinha. E todo mundo conseguiu permanecer sério. Não sei o que o estilista quis dizer com isso.
Ao passo que, programas televisivos tipo vídeo-cacetadas são considerados engraçados.  Personagens e fatos são reais: crianças, bebês e adultos, batem com a cabeça na parede, caem de bicicletas, despencam ladeira abaixo enquanto os telespectadores se divertem. Note-se que brigas de galo e trabalho de animais em circo foram proibidos. Felizmente! Contudo, não foram criadas ainda leis de proteção às pessoas, para que os acidentados deixem de servir de diversão ao público. Já vi acontecer acidentes na rua e a reação das pessoas foi a mesma que diante da telinha. Uma pessoa ferida ao acidentar-se é motivo de riso. A dor alheia virou espetáculo hilário. Raros são os transeuntes que param para ajudar alguém que sofreu uma queda; a maioria olha, ri e passa.
E, tem mais, nas novelas televisivas a moda agora é mulher criminosa. Já apareceu até serial killer como protagonista de novela no horário das 21 horas. Foi um sucesso. Mulheres assassinas ou que cometem as mais diversas espécies de crime estão em alta na telinha. Vingança é o tema preferido pelos autores novelísticos. Os quais ensinam que ofensas, frustrações e desilusões têm que ser lavadas com sangue. Xingamento e bofetadas completam o cenário. Na maior parte do tempo, os personagens trocam insultos entre si independente do grau de parentesco, seja com pais, mães, esposas, filhos. O núcleo familiar parece um estádio de futebol no momento de jogo entre Brasil e Argentina. É palavrão pra todo lado. Chega a ser cansativo.
Coincidentemente, o noticiário das páginas policiais relatam crimes que parecem inspirados nesses extenuantes temas de horror.
MULHER TANAJURA – Não é só o modo de vestir das mulheres e dos homens que denota essa característica de demência da sociedade. O corpo feminino vem sofrendo mutações por meio de cirurgias plásticas para aumento dos glúteos. Se o objetivo é tornar a mulher semelhante àquelas formigas da espécie Tanajura, o êxito tem sido total. Quanto aos seios, só faltam explodir – às vezes explodem mesmo – e chegam a ponto de competir em volume com bolas de futebol. A deformação do corpo feminino pode ser indício da deformação mental, da insanidade, que está tomando conta da sociedade.
A modernidade da qual se orgulham as contemporâneas de mente aberta (?) absorveu o espírito circense, deformou o corpo feminino e, em lugar da figura da mulher barbada ou mais gorda do mundo que lá se encontrava, criou a mulher Tanajura. Não é mais necessário pagar ingresso no circo para ver a figura caricatural da mulher. É só andar pelas ruas ou ligar a televisão.
A aparência dos homens, também, se encontra alterada. De repente, grande parte deles, parece que acordou sob o efeito de uma metamorfose, tal como aconteceu com o personagem da novela de Kafka, (Metamorfose), o qual, um dia, acorda transformado num inseto horrível. Mutação involuntária, diga-se de passagem; enquanto que os contemporâneos escolheram livremente manter a aparência bizarra semelhante a de doente mental. Colares, brincos, tatuagens, piercings, cabelos espetados e lá vai ele, o protótipo do homem moderno, todo pimpão, desfilando a sua inconsequência. 
Houve tempo em que o interesse do público voltava-se para histórias dos que se destacavam como benfeitores da humanidade, para os grandes gênios da ciência, da filosofia, da literatura, os heróis nacionais ou os pequenos heróis do dia-a-dia, por seus atos de generosidade, honestidade, lealdade. Agora, o interesse é saber o que se passa na mente dos loucos-criminosos e quanto mais bárbaros mais interesse despertam. De quem será a responsabilidade? Do público ou dos manipuladores desse lixo cultural?
Uma coisa é certa, a educação no país tem sido tratada como material descartável. Verdadeiro monturo. Mas, como os descartáveis podem ser reciclados, resta a esperança que ocorra essa transformação salvadora na educação em nosso país, sob as bênçãos de Deus. Então, o interesse das pessoas se voltará para o que é vital e luminoso e não para simulacros de morte e trevas. 
rawinter@terra.com.br
 

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Trecho extraído do capítulo 4 (1) do livro Mensageiras da Ressurreição

 
                         Feminismo sem rancor
Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. (Gálatas 5.1).
Em um piscar de olhos, a liberdade arduamente conquistada pode ser perdida. Perigos espreitam tanto a vida espiritual, à qual Paulo se refere, quanto a vida pessoal e social para a qual suas palavras, igualmente, servem de orientação. Segundo assevera o apóstolo, há necessidade de vigiar para não voltarmos ao estado anterior, ao antigo cativeiro. Sob esse prisma, observemos os contrastes que dividem o mundo contemporâneo em países livres e democráticos, e em países sob a tutela do patriarcado social, cultural e religioso.
Do outro lado do mundo, como sabemos, o cativeiro das leis e dos costumes, tal qual era no passado remoto: o cotidiano vivido pela mulher sob o peso de maus-tratos e vilipêndios, e a ameaça da pena de morte assombrando permanentemente as consciências.
Vejamos, agora, o outro lado da moeda. Nos países ocidentais, o gozo de uma vida de liberdade, onde a mulher tem autonomia para decidir sobre tudo o que lhe diz respeito. Aqui, ela tem os seus direitos assegurados por lei, que lhe dá vez e voz para defender-se de qualquer cerceamento à liberdade e de qualquer ameaça à vida.
Então, está tudo bem, do lado de cá? - Nem tanto, quanto era de se esperar, porque a liberdade tem seu preço e, ao ficarmos "inadimplentes", corremos o risco de voltar para o cativeiro. Temos que pagar o preço, dentro da sociedade, com relação a um feminismo sem rancor, para desfrutar de liberdade com a moeda da responsabilidade, prudência, bom-senso e generosidade. 
Paulo, divinamente inspirado, alerta os gálatas sobre o perigo de um retrocesso da liberdade em Cristo para a volta à opressão da Lei e costumes judaicos. O feminismo extremista faz um caminho inverso, o qual leva igualmente ao jugo da servidão: sai de sob a opressãso da lei patriarcal para
mergulhar universo anárquico. Confusão e anarquia, reconheçamos, não são sinônimos de liberdade. Constituem uma barreira que impede o pleno exercício da liberdade tanto no contexto social como no plano individual. Liberdade e ordem não são excludentes, são correlatas.


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Educação da criança segundo o Novo Testamento

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          EDUCAÇÃO DA CRIANÇA SEGUNDO O NOVO TESTAMENTO

Defender a palmada como um meio de educar a criança é confundir as palavras educar com adestrar. São coisas bem diferentes. Com palmadas (ou pancadas) adestram-se cachorrinhos e outros bichos, por meio de reflexo condicionado. Até mesmo ratinhos são testados em laboratórios, segundo esse método: o ratinho aproxima-se do alimento e, ao tocá-lo, leva um choque ou qualquer outro estímulo que lhe cause dor ou susto; assim ele fica condicionado a não tocar mais no alimento.

Os defensores desse método de “educação” das crianças, certamente, acham que uma palmadinha não é o mesmo que bordoada. Perguntamos, então: O que é? Se não causasse dor ou medo à criança, a fim de impedi-la de fazer travessuras, não seria aconselhada por eles. Outro aspecto a ser analisado, será que as mães e os pais adeptos da palmada sabem controlar-se e parar dando só uma palmadinha? Extrapolar na hora da irritação e do estresse é muito comum.
Violência gera violência, e bater numa criança mesmo que não venha a feri-la gravemente (como vemos acontecer diariamente em nosso meio) é um ato de violência.
Levada, essa questão, às últimas consequências, perguntamos: será que a palmatória usada no passado por pais e professores fez, daquelas crianças, pessoas adeptas da paz no mundo? Criou pessoas melhores? A História nos mostra que não. Os líderes mundiais só têm resolvido os problemas que afligem a humanidade através de guerras, as quais criam um círculo vicioso de violência sobre violência – e que era esperado porque foi pelo método da pancada que eles foram “educados”.
Pelo exemplo dos mais velhos é que as crianças aprendem a ser violentas. Lemos na Bíblia que Deus é Paz. E viver em paz, aprendemos com Cristo, que nos perdoa os pecados e morreu na cruz pra nos salvar e nos dar a paz verdadeira.
O exemplo dos adultos que praticam a Palavra de Deus, é a maior fonte de aprendizado pra crianças e adolescentes. A palmada é um método de mais fácil aplicação, pois, recorre à lei do menor esforço. Praticar o amor na educação dos pequeninos é mais trabalhoso, porque exige paciência, tempo e a prática consciente do segundo maior mandamento bíblico: Amar o próximo como a si mesmo.
Permitir a palmada é o mesmo que voltar à época da palmatória. Significa retroceder no tempo. É adestrar em vez de educar. Não é a metodologia apropriada para bem educar seres racionais como são as crianças e adolescentes, criados à imagem e semelhança de Deus.
                              NÓS, OS EVANGÉLICOS
Nós, cristãos, não nos debruçamos, ainda, sobre a questão da educação da criança segundo os ditames do Novo Testamento. Sabemos que com Jesus Cristo tudo se fez novo! Mas, continuamos nos inspirando no Antigo Testamento para criar as crianças. Ignoramos que o aperfeiçoamento da Lei mosaica, por Cristo, abrange todos os setores da vida humana. Entretanto, deixamos as crianças de fora. As idéias de liberdade, próprias do cristianismo, projetaram-se sobre todos os setores da sociedade. Um ponto final foi colocado sobre tudo o que representasse escravização do homem e da mulher dentro do contexto social. Transformação que deu origem ao sistema político democrático no qual, entre outras, a mulher alcançou o status de cidadã e todos foram considerados iguais perante a lei.Nós, ou muitos de nós, evangélicos, esquecemos de nos atualizar quanto à criação das crianças, segundo a Mensagem da Cruz. Somente evocamos os textos do Antigo Testamento no que concerne à educação infantil e dos jovens. Textos que aconselhavam a fustigar a criança com a “vara”. Ainda que no livro de Provérbios (23.13) esse trecho pareça muito claro nesse sentido, a palavra “vara” também tem o significado de Palavra de Deus. Vemos isso em numerosas passagens bíblicas, inclusive no Salmo 23. 4: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem.
Reportando-nos, novamente, ao Novo Testamento, encontramos o episódio em que o menino Jesus, então com 12 anos de idade, passa três dias desaparecido. Ao encontrá-lo no templo, discutindo com os doutores da lei, sabemos que nem Maria nem José, seus pais, apelaram para a palmada; afinal, segundo os conceitos do homem comum, o Menino bem que merecia, porque não os avisara do seu paradeiro. Ainda que ele não estivesse fazendo travessura alguma, não avisou seus pais, que caminharam durante três dias até encontra-lo.
Durante seu ministério, Jesus Cristo só teve palavras e gestos de carinho para com as crianças. Nunca disse que deveriam ser educadas à base de palmada. Na ocasião em que os discípulos queriam impedi-las de se aproximar Dele, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus, e os abençoou. Em outra ocasião, tomando uma criança em seus braços disse: Qualquer que receber uma destas crianças em meu nome a mim me recebe e, completou afirmando, que quem O recebe, recebe ao Pai que o enviou. Temos que receber a criança não com palmadas, mas, com amor.
Hoje, muitos pais temerosos por observarem o aumento incessante da criminalidade no meio social e, querendo livrar os filhos de enveredar por esse caminho, acham que se os castigarem fisicamente, alcançarão esse objetivo. Pobre das crianças, nas quais são projetados os erros de toda uma comunidade! Não é por aí. É pelo amor, pela compreensão do que significa ser criança e pelo ensinamento da palavra de Deus que ela se tornará um adulto útil à sociedade e que alcançará a salvação em Cristo. E será um mensageiro/a da Paz. Assim seja!

domingo, 7 de outubro de 2012

Trecho extraído do capítulo 3 do livro Mensageiras da Ressurreição


     
      A SITUAÇÃO DA MULHER NOS PAÍSES NÃO CRISTÃOS

Nos países do Oriente Médio, onde predomina o islamismo, bem como naqueles habitados por povos pagãos e materialistas, como Índia e China especialmente, não se deu um passo sequer em direção ao feminismo. A mulher ali continua sendo tão subjugada quanto eram suas ancestrais antes da Era Cristã. As raríssimas exceções servem, apenas, para confirmar a regra geral de violência e opressão. O contraste é gritante, se cotejados com os países cristãos, como Estados Unidos e os mais importantes países da Europa, que integram o bloco do chamado Primeiro Mundo ou Mundo Desenvolvido, - berço do protestantismo e do feminismo – nos quais a emancipação da mulher, há muito, tornou-se realidade.
Tal constatação não deixa de ser óbvia, porque o movimento feminista só poderia mesmo ter grassado em terra cristã, como todo e qualquer movimento que vise à libertação total do ser humano, seja no plano individual, social ou espiritual. Os resultados daí advindos colocam a mulher ocidental séculos à frente da mulher oriental em matéria de cidadania, liberdade individual e modus vivendi. Sem dúvida, é civilização versus barbárie. Tal assertiva não decorre de uma comparação entre culturas, mas, da constatação de uma realidade patente aos olhos de todos, haja vista, a classificação dos países em Desenvolvidos e em Desenvolvimento. Os primeiros, como se sabe, possuem alto nível de desenvolvimento econômico e social, lideram a economia mundial, há séculos, e são os grandes defensores dos direitos humanos e das teorias que deram origem ao sistema político democrático.
Dentre aos países em Desenvolvimento, conhecidos como Segundo e Terceiro Mundo, é curioso notar que se encontram algumas das mais antigas civilizações do Planeta, tais como a Índia e a China, antiquíssimas. A China, agora, começa a dar sinais de progresso econômico, no entanto, na questão de direitos humanos é uma lástima. Um exemplo dessa situação é a perseguição aos cristãos, muitos dos quais encontram-se encarcerados nas prisões do Estado, e os cultos são realizado às escondidas nas casas dos crentes.
Contudo, no momento, a Índia começa a viver novos tempos (não há mal que nunca se acabe, diz o ditado popular) e a despertar para o conhecimento do Evangelho. Há, esperança, também, para todos os outros países, daquele lado do planeta, carentes da luz divina, porquanto discípulos de Jesus Cristo - em cumprimento à Sua Palavra, de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda a criatura (Marcos 16.15) – já os estão alcançando. Notícias alvissareiras estão sendo anunciadas em solo indiano, por intermédio da Igreja Internacional da Graça de Deus, liderada pelo missionário R.R.Soares e seus ministros. O povo hindu está sendo evangelizado de maneira expressiva por meio da ação direta desses missionários bem como através da televisão, pela RIT – Rede Internacional de Televisão - de propriedade dessa Igreja. Demais igrejas cristãs, também, cumprem o "Ide" naquelas terras onde prodominam as religiões pagãs ou o materialismo.