sábado, 25 de setembro de 2010

Sexismo que culminou em genocídio

Sakineh Mohammadi-Ashitiani, a mulher iraniana condenada à morte por adultério, declarou que as autoridades de Teerã estão acusando-a de outros crimes dos quais se diz inocente, porque ela é mulher. Sem entrar no mérito dessa lamentável questão, notamos a instigante analogia dessa afirmação com a de um dos inquisidores na Idade Média, chamado Jacques Sprenger, que confessava queimarem as "bruxas" por causa de seu sexo feminino.
Afirmação elucidatória de que a caça não era às bruxas mas, sim, ao gênero feminino em geral, contra o qual foi perpetrado um verdadeiro genocídio. Outro inquisidor, avaliza esse conceito ao afirmar: "Mensalmente, elas se enchem de elementos supérfluos e o sangue faz exalar vapores que se elevam e passam pela boca e pelas narinas e outros condutos do corpo, lançando feitiços sobre tudo que elas encontram."
A conclusão em ambos os casos - da afirmação da iraniana e da confissão dos inquisidores - nos leva a um único culpado: o preconceito chamado "sexismo". Discriminação que persegue a mulher secularmente e contra o qual Jesus Cristo manifestou-se durante todo o seu ministério terrestre. Hoje, as mulheres desfrutam das benesses advindas do trabalho do Mestre nos países cristãos. Observe-se bem, somente nos países cristãos. A Jesus Cristo, autor e consumador da libertação feminina, seja todo o reconhecimento e honra e glória para sempre. Assim seja!
Outros povos, ainda não alcançados pela luz do Evangelho, continuam sob a ação maligna do sexismo. Com mentes cauterizadas e tomados pela cegueria espiritual, escravizam as mulheres até hoje. Sem o menor respeito às leis dos direitos humanos, penalizam as mulheres com métodos cruéis e bárbaros como pena de morte e mutilações (cortar-lhes as orelhas e parte do nariz são apenas alguns dos tipos de atos bárbaros praticados contra elas).
Este assunto é focalizado no capítulo 14, denominado Sexismo que culminou em genocídio, do livro Mensageiras da Ressurreição.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário