quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O óvulo da mulher

Até o ano de 1827, a Medicina não tinha conhecimento da existência do óvulo da mulher. Desconhecimento que foi responsável pela criação de mirabolantes teorias sobre o corpo feminino, por parte de filósofos, médicos, cientistas, literatos, enfim pela nata da intelectualidade de todos os tempos. Idéias como a de Aristóteles, filósofo grego, segundo a qual a mulher não contribuía no processo de reprodução com material produtivo para a formação do feto. Para ele, só o homem era a parte criativa e doadora de vida; ela era meramente uma nutridora biologicamente passiva. Aristóteles declarava o sexo feminino inferior, por natureza. Sua definição de mulher era a de homem incompleto, defeituoso. Considerava a mulher inferior tanto do ponto de vista físico como no caráter: “Devemos considerar o caráter da mulher como algo que sofre de certa deficiência natural.”
Suas idéias influenciaram grandemente a Idade Média. Com relação à fictícia imperfeição do corpo feminino, as idéias aristotélicas influenciaram até mesmo os Reformadores. Haja vista, concordarem em ver a mulher apenas como uma nutridora biologicamente passiva.
Contudo, em fins do ano de 1600, portanto, antes da descoberta do óvulo feminino, o tema sobre a natureza física da mulher passou a ser alvo de acirradas discussões nos meios médicos da Renascença. Finalmente, as inteligências dos doutores desembotaram-se e eles chegaram à conclusão, de modo consensual, que a anatomia feminina era perfeitamente normal e distinta da anatomia masculina. (Trecho extraído do livro Mensageiras da Ressurreição - capítulo 15).

domingo, 28 de novembro de 2010

MENSAGEM DE BOAS-VINDAS
Neste blog cristão, criado com a finalidade de divulgar o livro Mensageiras da Ressurreição , são muito bem-vindos todos os que se interessam por temas concernentes à palavra de Deus. Independente de credo religioso ou conceitos filosóficos, quem quiser opinar e trocar idéias sobre a temática da obra encontrará espaço livre neste local.

O livro constitui-se num hino de louvor a Deus, ao demonstrar que foi Jesus Cristo quem proclamou a emancipação espiritual da mulher e libertou-a da situação de escravização, dentro da sociedade, na qual foi mantida durante milênios.

Outrossim, sublinha o fato de haver ainda restrições nas igrejas evangélicas tradicionais e na igreja católica, as quais resistem em aceitar essa realidade até os dias de hoje. Tal atitude demonstra cegueira espiritual e acintosa desobediência à vontade do Senhor, a qual ficou patente no Domingo de Páscoa, ocasião em que Jesus Cristo encarregou as mulheres de anunciar a Sua ressurreição. Qual o alcance e significado desse ato? Por acaso seria de validade provisória? Não, absolutamente, não! Seu alcance é perpétuo. Até o final dos tempos, as mulheres estão autorizadas e comissionadas a pregar o Evangelho, anunciando que o nosso Salvador vive! Aleluia! Quanto ao seu significado, o qual pode surpreender muitas pessoas, é o de que a fé cristã estrutura-se na mensagem transmitida pelas mulheres, a mando do Ressuscitado, e no seu testemunho ocular, uma vez que a ressurreição de Cristo é a prova cabal de Sua divindade e a certeza da vida eterna para todos os cristãos.

Aos evangélicos - que costumam orar para que seja feita a vontade de Deus, tal como nos ensina a oração do Pai Nosso - convido a participarem deste blog, a fim de colaborar para que a vontade do Altíssimo no que diz respeito à emancipação espiritual da mulher seja respeitada e enaltecida, lembrando que as bênçãos de Deus são irrevogáveis. As palavras de Cristo, ditas naquele glorioso momento de Sua ressurreição, permanecem para sempre. Assim seja!

sábado, 20 de novembro de 2010

Comentários sobre o livro

De Oswaldo Payon - Publisher and journalist in Brazil with a team of scholars on the new translation of King James Bible from the original manuscripts: Querida irmã e jovem escritora Rachel Winter, welcome aboard! É sempre uma alegria receber no mundo dos livros cristãos uma nova e promissora escritora. De fato, como você brilhantemente nos lembra nesse livro:as discípulas jamais deram trabalho ao mestre Jesus, só ajudaram na obra, sofreram e foram as únicas a permanecer com o mestre na sua morte e - logo ao raiar do domingo - na sua ressurreição. Parabéns às mulheres servas do Senhor. É em boa hora que alguém vem fazer justiça à honra, coragem, serviços e humildade da mulher crente. Parabéns!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Comentários sobre o livro

Wander de Lara Proença, historiador,teólogo e professor: Parabenizo-lhe pelo belíssimo trabalho desenvolvido, especialmente pela inovação temática e pesquisa de abordagem. Fiquei feliz por localizar referência ao meu livro Cruz e Ressurreição,por ter assim de algum modo contribuído com suas pesquisas. Já indiquei capítulos de sua obra para leitura e pesquisa para orientandas do curso de Teologia, que estão pesquisando temas relacionados à mulher. Seu trabalho trouxe enriquecimento para abordagens com esses enfoques. Parabéns! Que esse livro possa inspirar outras publicações!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Comentário sobre o livro

Éber Cocareli comentou: Trata-se de obra fortemente apologética, com uso intenso de ferramentas teológicas (boas), com o objetivo de, entre outros, mostrar como a cultura ocidental evoluiu justamente pela influência do Evangelho. A argumentação da autora é sólida e válida. É o único livro que conheço no meio neopentecostal que trata do ministério feminino com tamanha abrangência e profundidade. Em resumo, é um dos melhores que já li sobre o assunto.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sinopse do livro

Você sabia que a fé cristã fundamenta-se no testemunho ocular e na palavra proclamadora das mulheres? Foi às mulheres que Cristo escolheu para encarregá-las da grandiosa missão de anunciar a Sua ressurreição. No entanto, esse gesto do Salvador não impressionou a totalidade dos cristãos que sucederam aquele primeiro grupo de discípulos  da ekklesia - a igreja cristã primitiva; como vemos acontecer até hoje em diversas denominações evangélicas históricas e no segmento católico. 
Em Mensageiras da Ressurreição realizo um trabalho de prospecção dentro do cristianismo, com a finalidade de demonstrar o novo rumo que a história da mulher tomou a partir do Domingo de Páscoa, quando o Senhor Jesus, ao ressurgir dos mortos, escolhe Maria Madalena e as outras mulheres que a acompanhavam junto ao túmulo, para proclamar a mensagem da Cruz.
Grandes obstáculos surgiram no caminho das mulheres para impedi-las de cumprir essa missão. O maior deles, certamente, é o preconceito chamado sexismo - discriminação de caráter machista que atinge grande parte dos homens cristãos. Verdadeiro escândalo e uma nódoa a conspurcar a boa imagem da Igreja de Cristo.
Meu livro constitui-se num clamor à conscientização dessa parcela da cristandade, que não percebe o erro primário em que se encontra mergulhada há milênios. Erro condenado pela palavra de Deus que exorta a não fazermos acepção de pessoas. 
Ao contrário de outras obras escritas sobre o assunto, a mensagem do livro não é branda,  mas, dura como a verdade para aqueles que se recusam a encará-la, e dolorida como uma bofetada. Porém, vale a pena nocautear a mentira e o engano para dar lugar ao reino da justiça divina que só se estabelece respaldado pela Verdade.
Para a fundamentação teológica do livro foram gastos mais de dois anos em pesquisas. Grandes autores foram consultados, entre os quais teólogos e exegetas de renome para estabelecer-se uma comparação entre os argumentos dos que são pró e dos que são contra o direito da mulher de participar da liderança da Igreja e do ministério pastoral ordenado. Felizmente, hoje, a maioria dos cristãos fiéis à Palavra e esclarecidos, representam a maioria. Só nos resta desejar e batalhar para que as últimas barreiras, que ainda impedem as mulheres de cumprir integralmente a missão que lhes foi ordenada pelo Senhor ressuscitado, caiam por terra. Amém! 

sábado, 25 de setembro de 2010

Sexismo que culminou em genocídio

Sakineh Mohammadi-Ashitiani, a mulher iraniana condenada à morte por adultério, declarou que as autoridades de Teerã estão acusando-a de outros crimes dos quais se diz inocente, porque ela é mulher. Sem entrar no mérito dessa lamentável questão, notamos a instigante analogia dessa afirmação com a de um dos inquisidores na Idade Média, chamado Jacques Sprenger, que confessava queimarem as "bruxas" por causa de seu sexo feminino.
Afirmação elucidatória de que a caça não era às bruxas mas, sim, ao gênero feminino em geral, contra o qual foi perpetrado um verdadeiro genocídio. Outro inquisidor, avaliza esse conceito ao afirmar: "Mensalmente, elas se enchem de elementos supérfluos e o sangue faz exalar vapores que se elevam e passam pela boca e pelas narinas e outros condutos do corpo, lançando feitiços sobre tudo que elas encontram."
A conclusão em ambos os casos - da afirmação da iraniana e da confissão dos inquisidores - nos leva a um único culpado: o preconceito chamado "sexismo". Discriminação que persegue a mulher secularmente e contra o qual Jesus Cristo manifestou-se durante todo o seu ministério terrestre. Hoje, as mulheres desfrutam das benesses advindas do trabalho do Mestre nos países cristãos. Observe-se bem, somente nos países cristãos. A Jesus Cristo, autor e consumador da libertação feminina, seja todo o reconhecimento e honra e glória para sempre. Assim seja!
Outros povos, ainda não alcançados pela luz do Evangelho, continuam sob a ação maligna do sexismo. Com mentes cauterizadas e tomados pela cegueria espiritual, escravizam as mulheres até hoje. Sem o menor respeito às leis dos direitos humanos, penalizam as mulheres com métodos cruéis e bárbaros como pena de morte e mutilações (cortar-lhes as orelhas e parte do nariz são apenas alguns dos tipos de atos bárbaros praticados contra elas).
Este assunto é focalizado no capítulo 14, denominado Sexismo que culminou em genocídio, do livro Mensageiras da Ressurreição.  

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Atire a primeira pedra, quem não tiver pecado...

Setembro de 2010 - Uma mulher iraniana é condenada à morte por apedrejamento, acusada de adultério. Na execução dessa pena, a pessoa é enterrada até a cintura e entregue à sanha da multidão ensandecida para apedrejá-la até que exale seu último suspiro.
Repararam bem na data? - 2010 dC. Não é engano, não! Está acontecendo hoje, no Irã,país localizado no Oriente Médio - antiga Pérsia. A notícia é de conhecimento geral, pois, vem sendo veiculada pela mídia em todo o mundo que,estarrecido, clama pela absolvição da vítima. Desde 2006,essa mulher encontra-se na prisão e já recebeu 99 chibatadas.
Hoje, 8 de setembro, notícias dão conta de que a pena foi suspensa temporariamente - devido ao clamor mundial - para que o processo seja revisto; talvez,a mulher venha a ser enforcada e não apedrejada.
Autoridades iranianas acrescentaram à acusação de adultério mais uma culpa, a de que ela tenha planejado o assassinato do marido. O jornal inglês The Guardiam acredita que essa segunda acusação foi inventada para não tornar tão escandaloso o fato de condenarem uma mulher ao apedrejamento por adultério em pleno terceiro milênio.
Essa lei teve origem na mais remota antiguidade.Remanescente da era pré-cristã,assombrosamente, ainda está em vigor nos países não-alcançados pelo Evangelho, conforme destaco no livro Mensageiras da Ressurreição. A realidade veio confirmar o que está escrito no referido texto de que nos países cristãos as mulheres estão, há muito tempo, livres da opressão desse tipo de lei cruel e desumana,graças à ação libertária de Jesus Cristo.
Não sabemos qual será o epílogo da história dessa mulher chamada Sakineh Mohammadi Ashtiani, viúva, 43 anos e mãe de dois filhos.Porém, do caso similar narrado na Bíblia, no evangelho de João (8. 1 a11) conhecemos o final. As palavras de perdão e absolvição da mulher adúltera, pronunciadas pelo Senhor, correram mundo, atravessaram os séculos e ficaram famosas até mesmo entre os não-cristãos: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
Esse episódio deu-se da seguinte maneira: uma multidão, arrastando uma mulher apanhada em flagrante ato de adultério, chegou à presença do Mestre para saberem se Ele confirmaria a sentença de morte.
Ao ouvirem-no pronunciar aquelas famosas palavras de absolvição a multidão foi se dispersando.Os acusadores um a um foram saindo, a começar pelos mais velhos, até que ficou somente a mulher na presença de Jesus que, então lhe perguntou: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Como ela respondesse não, o Senhor acrescentou: Nem eu também te condeno: vai-te, e não peques mais.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Sem dúvida, o caso da mulher iraniana é exemplar, no sentido de confirmar a verdade que reconhece Jesus Cristo como o responsável pelo surgimento do feminismo, tese defendida no capítulo Fé e Liberdade, do Mensageiras da Ressurreição. Nesse capítulo é abordada a situação de escravização em que, até hoje, vivem as mulheres nos países não alcançados pelo cristianismo, em visível contraste com a liberdade desfrutada pelas mulheres nos países cristãos.
Ao creditar a Jesus Cristo a libertação do gênero feminino, não tomo como base somente esse emblemático primeiro ato - do perdão da mulher adúltera.
Indubitavelmente, foi revolucionário para os padrões daquela sociedade, mas,enumero outras tantas atitudes do Senhor, no sentido de tratar a mulher como um ser humano dotado de inteligência e sentimentos, tanto quanto o homem e de libertá-la.Tais temas são tratados no capítulo denominado A Revolução do Amor.E mais ainda: foi sob a bandeira do Cristianismo que germinaram e foram criadas - pela primeira vez na História da humanidade - leis favoráveis às mulheres ao ser assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos,nos Estados Unidos.Lei inspirada no mais explosivo texto do Novo Testamento, o qual afirma: Não há judeu nem grego;não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus (Gálatas 3.28). Transpondo-o para uma linguagem mais atual, podemos lê-lo da seguinte forma: Não haverá discriminação de pessoas por motivos religiosos; não haverá discriminação de pessoas devido ao seu status social, (entre ricos e pobres); nem entre a mulher e o homem.Uma vez que ambos foram criados à imagem e semelhança de Deus, ambos possuem direitos iguais. Podemos estabelecer, também, o paralelismo entre o texto das Sagradas Escrituras que afirma: Todos vós sois um em Cristo Jesus; e o que decreta a lei áurea dos Direitos Humanos: Todos são iguais perante a lei. Verdadeiramente, este foi inspirado naquele.